Zaqueu e Cunha no paraíso – Amilton Alvares


  
 

Imagine o seguinte quadro: Jesus de Nazaré, o Salvador, desembarca de avião em Brasília e ruma imediatamente para a Praça dos Três Poderes. Aflui ao local grande multidão. Todo mundo se espremendo para ver o Salvador do mundo. Dilma, Renan, Cunha e Lewandowski saem apressadamente de seus gabinetes e também querem ver o Salvador. Cunha sobe numa árvore. Jesus passa sob a árvore, olha para cima e diz – “Cunha, desça depressa porque hoje eu quero ficar em sua casa”. A perplexidade toma conta dos presentes. Quase ninguém acredita no que vê, mas a TV mostrou a imagem para milhões de telespectadores. Jesus de Nazaré esperou Cunha descer da árvore e juntos foram jantar na casa do deputado.

Se você achou absurdo o quadro, considere agora o relato bíblico de Lucas 19: “Jesus entrou em Jericó, e atravessava a cidade. Havia ali um homem rico chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. Assim, correu adiante e subiu numa figueira brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e lhe disse: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje”. Então ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria. Todo o povo viu isso e começou a se queixar: “Ele se hospedou na casa de um ‘pecador’ “. Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: “Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais”. Jesus lhe disse: “Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é filho de Abraão. Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”.

Jesus veio para buscar e salvar o que está perdido. Ele bate à minha e à sua porta. Também bateu à porta de Zaqueu, o publicano repudiado, e ofereceu salvação ao ladrão na cruz. Pode bater à porta do Cunha e de todo pecador. A atitude de arrependimento de um homem ou de uma mulher vale mais do que a multidão dos seus próprios pecados. Deus não faz acepção de pessoas. O que importa mesmo é saber se você é um pecador arrependido ou se insiste em ser um pecador ensoberbecido. O chamado da Bíblia, do começo ao fim, é pelo arrependimento e entrega da vida ao Salvador, Jesus de Nazaré. Tem lugar para o Cunha, tem lugar para Zaqueu, tem lugar para mim e para qualquer pecador que reconhece que precisa do Salvador. Se dissermos que não temos pecado, fazemos a palavra de Deus mentirosa e a verdade não está em nós. Mas se confessarmos os nossos pecados, Ele (Jesus) é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça (1ª João 1:8-10).

Não fique preocupado em questionar Deus por oferecer salvação a grandes pecadores. Preocupe-se com a sua própria salvação. Não fique preocupado com a possibilidade de encontrar, no céu, gente que se dependesse de você não deveria estar lá. Preocupe-se em estar lá. Não largue a mão de seu Salvador!

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este devocional: ALVARES, Amilton. Zaqueu e Cunha no paraíso. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 0243/2016, de 04/01/2016. Disponível em http:https://www.portaldori.com.br/2016/01/04/zaqueu-e-cunha-no-paraiso-amilton-alvares/. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

Publicação: Portal do RI (Registro de Imóveis) | O Portal das informações notariais, registrais e imobiliárias!

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