Assembleia realizada no Sinoreg-SP aprova contas do exercício 2016 e debate impactos da gratuidade

Na manhã desta quinta-feira (29.06) diretores das entidades extrajudiciais paulistas, notários e registradores de todos o Estado reuniram na sede do Sindicato dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Sinoreg-SP) para aprovar, por unanimidade, as contas e atos da diretoria do exercício de 2016 e debater os perigos do excesso de atos gratuitos e seus impactos sobre o fundo de ressarcimento. A reunião foi transmitida ao vivo pelo youtube do Sinoreg-SP.

O encontro foi aberto pelo presidente do Sindicato, Cláudio Marçal Freire, recém-eleito para a presidência da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR), que explicou o motivo da reunião, e pediu sugestões para os presentes sobre as melhores formas de combater o aumento da gratuidade, destacando o impacto dos casamentos sobre o fundo. “Temos que encontrar maneiras de combater o aumento dos casamentos gratuitos, pois muitas das pessoas que chegam ao balcão têm boas condições financeiras para pagar o casamento, mas não o fazem e nós pouco fazemos para evitar”, disse Marçal.

Na sequência o presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen/SP), Luis Carlos Vendramin Junior, parabenizou Marçal pela eleição ao cargo da presidente da Anoreg-BR, conclamou a classe a se unir a falou sobre a importância do fundo de ressarcimento para os cartórios de Registro Civil. “Quase 95% dos cartórios de Registro Civil do Estado de São Paulo dependem do Fundo, então é importante que encurtemos a distância entre o registrador e o Sinoreg-SP, para que assim a classe seja ainda mais fortalecida”, destacou.

Apresentados os números de 2016 e esclarecidas algumas dúvidas, o tesoureiro do sindicato, Oscar Paes de Almeida Filho, disse que “o momento é de união, ainda mais para enfrentar os desafios que estão surgindo, entre eles a própria sobrevivência do Fundo”. Esta opinião foi complementada pelo registrador imobiliário da Capital, Bernardo Oswaldo Francez. “Nossa obrigação é facilitar o serviço público ainda mais, e sabemos que a nossa profissão é difícil, pois encontramos muitos obstáculos, por isso a importância da união, como falou o Dr. Oscar”, completou.

Já o presidente Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg/SP), Leonardo Munari de Lima, comparou o Estado de São Paulo com outros estados, para mostrar, de maneira didática, a importância do Fundo e sua autonomia. “Em alguns Estados, quem gerencia o repasse aos cartórios deficitários é o Tribunal de Justiça, que acaba repassando o mínimo à serventia, que precisa arcar com todos os custos operacionais. Então é importante lutarmos pelo nosso fundo, pois ele é quem sustenta a classe de Registro Civil”, alertou Munari.

O reforço para a união da classe também foi feito pelo oficial do Registro Civil de Indaiatuba e ex-presidente da Arpen-SP, José Emygdio de Carvalho Filho. “Como esta assembleia está sendo transmitida na internet, vou aproveitar a situação para chamar a todos os registradores a participarem do trabalho feito pelas associações, que lutam constantemente em Brasília e em outras esferas públicas por soluções que sejam benéficas para a classe”, afirmou.

Ao final, foram apresentados gráficos com a série histórica dos ressarcimentos no Estado de São Paulo nos últimos anos e o presidente, Cláudio Marçal, fez um breve resumo da origem do fundo de ressarcimento e promoveu a votação para aprovação das contas do exercício de 2016.

Fonte: Anoreg/SP | 30/06/2017.

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Arpen-BR firma convênio com Receita Federal para intercâmbio de informações de óbitos

A Associação Nacional dos Registradores das Pessoas Naturais (Arpen-BR), dando continuidade ao processo de integração com a Receita Federal, firmou uma parceria que permitirá o intercâmbio de informações dos óbitos do Registro Civil com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

O 2º vice-presidente da Arpen-BR Luis Carlos Vendramin Junior, que intermediou a negociação, explicou como funcionará a parceria na prática. “Nesta fase do convênio feito entre os cartórios de Registro Civil brasileiros, representados pela Arpen-BR e a Receita Federal, os processos de cancelamento do CPF de uma pessoa falecida serão automatizados, realizados através da CRC (Central de Informações do Registro Civil) em até um dia”.

Este processo faz parte da segunda fase da integração entre as associações. A primeira foi integração do CPF ao Registro de Nascimento, em 2015. A terceira, que está prevista para 2018, projeta a atualização dos dados cadastrais do usuário automaticamente após a efetivação de casamento, excluindo a necessidade do usuário solicitar alteração de nome, por exemplo, em unidades da Receita Federal.

Fonte: Arpen Brasil | 30/06/2017.

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