Tende bom ânimo! (Jesus de Nazaré)

* Amilton Alvares

Todo mundo foge da crise, mas quase sempre as crises encontram a gente. Não pedimos para ficar doente, mas ninguém passa pela vida sem enfrentar a enfermidade. Ninguém se acostuma com a morte, mas a morte não se afasta de nós. Que dizer então das demais frustrações, perdas e fracassos, que se manifestam todo dia em nossas vidas?

Se perdemos sempre a corrida para as crises, para a enfermidade e para a morte, devemos aceitar a pecha de derrotado ou perdedor? Não, de maneira nenhuma! “Em todas estas coisas somos mais que vendedores, por Aquele que nos amou. Pois estou bem certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm. 8:37-39).

Complete a sua experiência com a fé; viva sem derrotismos e agarre-se às promessas do nosso bom Deus, que sabe anunciar o que vai fazer antes que as coisas aconteçam: “Vem a hora, e já chegou, em que sereis dispersos cada um para sua casa. Vós me deixareis só. Mas não estou só, pois o Pai está comigo. Disse-vos estas coisas para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo” (João 16:32-33).

Firmados nas promessas do nosso Salvador, podemos prosseguir e participar da obra de Deus nesta cidade e no mundo. Não há motivo para temer ou retroceder. Jesus venceu o mundo. E Ele mesmo declarou: “Aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço. E as fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai. Eu farei tudo o que pedirdes em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (João 14: 12-14).

Em comunhão, com transparência, amor e intrepidez, podemos construir uma comunidade acolhedora e que participe ativamente da vida das pessoas na alegria e na dor, em tempos de bonança e em tempos de crise.

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. TENDE BOM ÂNIMO! (JESUS DE NAZARÉ). Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 037/2014, de 24/02/2014. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2014/02/24/tende-bom-animo-jesus-de-nazare/. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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Qual é o critério de Deus para distribuir sofrimento? – Parte II

*Amilton Alvares

Na primeira parte desta reflexão (https://www.portaldori.com.br/2014/02/19/qual-e-o-criterio-de-deus-para-distribuir-sofrimento/), procuramos entender que o sofrimento não vem como contrapartida de uma vida de excessos ou de pecado. Sofrimento também não pode ser explicado diante de uma relação de causa e efeito, do tipo “aqui se faz, aqui se paga”. Não pode ser visto como simples punição divina nem é adequado entender ser fruto da manifestação da ira de Deus. Pode originar-se de um ataque diabólico, mas o Diabo não pode ser culpado por todos os infortúnios da vida. Os bons e os maus enfrentam o sofrimento; e em determinadas fases da vida parece até que os “bons” sofrem mais do que os “maus”. O salmista da Bíblia enfrentou esse dilema ao escrever o Salmo 73 e mostrou todo o seu inconformismo diante de Deus ao perquirir – “Por que prosperam os ímpios?” (Sl. 73).

A humanidade não pode ser dividida em dois grandes grupos, o dos bons e o dos maus, mesmo porque, efetivamente, ninguém é inteiramente bom. Todos somos pecadores. A ideia de que o sofrimento é consequência do pecado sempre povoou a mente humana. Há um relato na Bíblia em que os discípulos perguntavam acerca de um cego de nascença, que, depois, foi curado por Jesus. Perguntaram os discípulos – “Senhor quem pecou, ele ou os seus pais?”. A resposta de Jesus espanca qualquer dúvida – “Nem ele, nem os pais dele”. E acrescentou Jesus – “Ele está assim, para que na vida dele se manifestasse a glória de Deus” (João 9:1-6). Esta passagem bíblica não autoriza ninguém a pensar que sofrimento é consequência direta do pecado. Na equação de Deus sempre tem lugar para a manifestação da graça, por isso dá para entender a situação do ladrão na cruz, em quem Jesus viu arrependimento para oferecer-lhe o ingresso na eternidade com Deus. A Graça desqualifica o pensamento justiceiro e retributivo do “aqui se faz, aqui se paga”.

Precisamos entender que Deus está escrevendo a sua história com os homens e as mulheres, gente a quem ama e quer salvar. Estamos na jornada rumo à eternidade. Lá, não haverá pranto nem dor. Na jornada terrena, o mal bate na porta do rico e na porta do pobre. Os bons e os maus sofrem neste mundo. Ninguém está livre do sofrimento, mas Deus não deixa de assistir aos seus filhos, especialmente na dor. O salmista diz que “Só Ele cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas” (Sl. 147:3). É importante buscar maturidade espiritual para lidar com as feridas desta vida e é bom saber que a dor sempre bate à porta de todos. Sejamos diligentes em aprender com o sofrimento. E confiantes, porque Deus não dá o fardo maior do que podemos suportar (ou, conforme a linguagem poética do Adoniran Barbosa, “Deus dá o frio conforme o cobertor”).

Como sempre estamos ao alcance do sofrimento, é bom a gente aprender a lidar com ele. Sofrimento dói, machuca, mas podemos enfrentar a crise com outra perspectiva. É preciso saber que o sofrimento edifica espiritualmente, fortalece a fé, promove despertamento nas pessoas do nosso círculo de amizades, especialmente nos mais próximos. E a dor nos aproxima do Criador, em quem buscamos dependência e consolo. O sofrimento molda e fortalece o caráter, por isso podemos cantar com Paulo – “Gloriemo-nos nas próprias tribulações, porque a tribulação produz perseverança, a perseverança, um caráter aprovado, e o caráter aprovado, esperança (Rm. 5:1-4). Quanto ao mais, é bom saber que estamos justificados pela fé, por nosso Senhor Jesus Cristo, e temos paz com Deus (Rm. 5:1-2).

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. QUAL É O CRITÉRIO DE DEUS PARA DISTRIBUIR SOFRIMENTO. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 035/2014, de 20/02/2014. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2014/02/20/qual-e-o-criterio-de-deus-para-distribuir-sofrimento-parte-ii/. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim. Eu, eu mesmo, sou o Senhor, e além de mim não há salvador algum. (Isaías 43:10-11).

*Amilton Alvares

Certamente você já ouviu muitos questionamentos acerca da busca do ponto de partida do universo e questionamentos acerca de como Deus ingressou na história. Afinal, como Deus surgiu do nada ou como Deus se criou? O relato do profeta Isaías não dá margem para muita discussão a respeito: — “Eu sou Deus. Eu revelei, salvei e anunciei. Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim. Eu, eu mesmo, sou o Senhor, e além de mim não há salvador algum”. (Isaías 43:10-11).

Mas como podemos confiar na Bíblia que foi escrita por homens? O apóstolo Pedro responde ao nosso questionamento: — Nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:20-21).

Pedro andou com Jesus. Vivenciou experiências marcantes com o Filho de Deus. Traiu o Mestre, perdeu grande oportunidade de se posicionar e assumir que era seu discípulo no julgamento do Salvador. Fugiu amedrontado quando Jesus foi crucificado. Depois da ressurreição ainda não estava inteiramente restaurado e foi preciso um encontro pessoal com Cristo, que lhe perguntou: “Pedro, você me ama?” (João 21:15-17). Depois de restaurado, Pedro e os discípulos enfrentaram acoites, perseguição, prisão e até a morte, com intrepidez e ousadia, pregando o Evangelho da Salvação em Cristo Jesus. O próprio Pedro afirmou que temos uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo, para uma herança guardada nos céus, que jamais poderá perecer. E Pedro também afirma que Cristo não nos comprou com ouro, prata ou coisas perecíveis, mas com o seu precioso sangue derramado na cruz.

Podemos retornar ao ponto de partida, refazer a pergunta e buscar as respostas. Como confiar na Bíblia escrita por homens? Pedro testemunhou a autenticidade divina das Escrituras, os discípulos testemunharam, a história testemunha e os cristãos testemunham.

Mas ainda assim você precisa de um ponto inicial que será sempre marcado pela fé, que é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos (Hebreus 11:1). Encontraremos bons argumentos humanos na história; um deles, do filósofo Blaise Pascal, é muito interessante e afirma que haverá maior prejuízo em ser ateu do que em ser cristão, porque se o cristianismo estiver certo, os ateus perecerão e os cristãos terão a vida eterna. E, segundo Pascal, se o cristianismo não estabelecer uma verdade, ninguém sofrerá dano por crer nisso. Interessante é o pensamento de Pascal, mas temos de considerar, acima de tudo, que a fé é dom de Deus. Se você pedir, Ele mesmo, Autor da revelação e da Salvação, testificará diretamente em seu coração, por meio do Espírito Santo, e mostrará a verdade revelada em Jesus Cristo, a terceira pessoa da Trindade. Aí, o começo não será mais o mesmo. O fim, também será diferente, e você certamente deixará de ver a Bíblia como coisa de homens. A pergunta que Jesus fez a Pedro passa a fazer sentido para mim e para você: “Você me ama?”. Se a resposta for afirmativa, a fé virá como consequência natural. E você poderá cantar com a revelação de Deus ao profeta Isaías: “Eu sou o Senhor, e além de mim, não há Salvador algum”.

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. ANTES DE MIM NENHUM DEUS SE FORMOU, NEM HAVERÁ ALGUM DEPOIS DE MIM. EU, EU MESMO, SOU O SENHOR, E ALÉM DE MIM NÃO HÁ SALVADOR ALGUM. (ISAÍAS 43:10-11). Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 028/2014, de 10/02/2014. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2014/02/10/antes-de-mim-nenhum-deus-se-formou-nem-havera-algum-depois-de-mim-eu-eu-mesmo-sou-o-senhor-e-alem-de-mim-nao-ha-salvador-algum-isaias-4310-11/. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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