O Cordeiro de Deus

¨O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito.¨ (Êxodo 12:13)

É interessante notar que quando Deus instituiu a ordenança da Páscoa em Êxodo 12:3, Ele disse aos israelitas para pegar UM cordeiro. No versículo seguinte Ele lhes diz para tomar O cordeiro. E então, finalmente, no versículo cinco, Ele lhes diz para tomar o SEU cordeiro.

Quando você parar e pensar sobre isso, verá que há uma progressão nesta passagem da Escritura de como uma pessoa vê Jesus. Em primeiro lugar, Jesus é um cordeiro. Depois, Ele é o cordeiro. Então, por fim, Ele é o seu cordeiro.

Vir a Cristo começa com o nosso reconhecimento de que Ele é uma espécie de figura religiosa com algum tipo de mensagem significativa. Não temos certeza. Podemos ter um respeito geral por Ele, mas é de longe. Ele simplesmente é um cordeiro.

Então, Jesus passa a ser o cordeiro. Chega um momento do crescimento espiritual em nossas vidas, que passamos a reconhecer que Jesus é o único entre todos os outros da história. Ele é mais do que um profeta, mais do que um mestre. Ele é realmente o Filho de Deus, divindade em forma humana. Ele se torna o "Cordeiro de Deus", como João Batista disse, "que tira o pecado do mundo!" (João 1:29).

Mas, é necessário que avancemos um passo além, para que Ele se torne então o nosso cordeiro. Nós O recebemos como nosso Salvador e como nosso Senhor.

Há muitas pessoas que reconhecem que Jesus é Deus. Reconhecem que Ele está nos céus. Mas elas ainda não adotaram Jesus como o seu Salvador pessoal.

Não basta saber que Cristo morreu. É necessário saber que Ele morreu por todos os nossos pecados. Então nos arrependermos de nossos pecados e, finalmente, recebe-Lo como o Senhor absoluto de todas as coisas e áreas de nossa vida. Somente então Jesus passa a ser o nosso cordeiro.

Clique aqui e leia o texto original.

Fonte: Devocionais Diários | 06/08/2014.

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O Filho do homem

* Amilton Alvares

Nobres e significativos são todos os títulos de Jesus. Ele é O Filho de Deus, Cordeiro de Deus, Príncipe da Paz, Emanuel, Pai da Eternidade, Salvador e muito mais.

No entanto, no Evangelho de Mateus, é o próprio Senhor Jesus quem insiste em se apresentar como "O Filho do homem"; são dez* referências só nesse livro: "O Filho do homem perdoa pecados (9.6), é amigo de pecadores (11.19) e semeia a boa semente" (13.37); "há de vir na glória de seu Pai (16.27), todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens com poder e muita glória (24.30); O Filho do homem então se assentará no trono de sua glória" (25.31).

  • Parece estranho, paradoxal, mas por que o Filho de Deus gosta tanto de ser chamado de "O Filho do homem"?
  • Por que Deus aceita essa identificação aviltante, que ofusca a sua divindade e manifesta a humanidade de Jesus?
  • Por que Ele aceitou viver humildemente entre nós, esvaziando-se da glória de Deus?
  • Que propósito teria o Criador nessa simbiose da perfeição com a imperfeição, nessa mistura de Deus e de homem?

Não podemos compreender isso sem retornar ao Gênesis, o livro dos começos. No Éden, a vida era perfeita, não havia sofrimento, não havia dor, nem morte. Nossos primeiros pais – Adão e Eva, entretanto, fizeram uma escolha equivocada; violaram a lei de Deus e o pecado entrou na raça humana. O homem separou-se de Deus, carregando sobre si uma terrível sentença de morte, a morte espiritual, que impõe separação entre Deus santo e o homem pecador. Só que apesar de tudo isso, prevaleceu o amor de Deus: enquanto o homem rompia em desobediência, Deus preparou um plano de resgate da sua criatura mais preciosa; o prisioneiro do pecado e escravo do engano não foi abandonado à própria sorte.

A sentença de morte fora pronunciada antes mesmo da transgressão; depois, só restava a Deus executar a pena do condenado. A morte era inevitável, mas a partir dessa dura realidade é possível compreender então o sentido desse magnífico título de Jesus – O Filho do homem. A conta (a pena), que era nossa, foi paga por Deus que se fez homem, sofrendo Ele mesmo, na própria carne (de Jesus), a execução da sentença que nos era inteiramente desfavorável. Por isso, Isaías profetizara setecentos anos antes do Calvário de Cristo: "O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele" (Is. 53.5).

Esse é o sentido do sacrifício vicário de Cristo; a causa e a razão da morte substitutiva de Jesus em favor de todo aquele que crê. Deus se fez homem; assumiu a culpa do homem, na cruz. E abriu a porta do céu para todo pecador que se arrepende.

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* Mateus 8:20, 9:6, 11:19, 12:8, 13;37, 16:27, 19:28, 24:30, 25:31 e 26:24

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. O FILHO DO HOMEM. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 041/2014, de 28/02/2014. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2014/02/28/o-filho-do-homem/. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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