Cédula de Produto Rural registrada em Cartórios de Imóveis garante o financiamento da produção agrícola

Para que o agronegócio continue se desenvolvendo no País e, consequentemente, movimentando a economia, é necessário que os produtores agrícolas tenham suporte financeiro e acesso a financiamentos. Neste contexto, a Lei 8.929/94 introduziu a Cédula de Produto Rural (CPR), que viabiliza a produção e comercialização da produção por meio da antecipação de crédito. Ela pode ser utilizada para diversas finalidades como: aquisição de produtos e insumos, financiamento de produção, prestação de garantia, entre outras.

O produtor rural e suas associações possuem legitimidade para emitir a CPR. Para que a cédula seja um instrumento válido, deve conter a denominação “Cédula de Produto Rural”; a data da entrega, o nome do credor e cláusula à ordem, sua indicação e as especificações de qualidade e quantidade, o local e as condições da entrega, a descrição dos bens cedularmente vinculados em garantia, a data e lugar da emissão e a assinatura do emitente.

Os bens vinculados em garantia devem ser descritos em documento à parte, assinado pelo emitente, fazendo-se, na cédula, menção a essa circunstância. A descrição do bem deve ser feita de modo simplificado e, quando for o caso, este será identificado pela sua numeração própria, e pelos números de registro ou matrícula no registro oficial competente, dispensada, no caso de imóveis, a indicação das respectivas confrontações. A garantia cedular da obrigação poderá consistir em hipoteca, penhor ou alienação fiduciária. Podem ser objeto de hipoteca imóveis rurais e urbanos.

Os bens vinculados à CPR não serão penhorados ou sequestrados por outras dívidas do emitente ou do terceiro prestador da garantia real, cumprindo a qualquer deles denunciar a existência da cédula às autoridades incumbidas da diligência, ou a quem a determinou, sob pena de responderem pelos prejuízos resultantes de sua omissão.

O diretor de Registro de Imóveis da Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso (Anoreg-MT), Oldemir Schwiderke, afirma que os produtores necessitam de créditos para a atividade agrícola, que podem vir dos planos safras do governo como também da iniciativa privada, interessada no agronegócio. “Para a garantia do retorno do investimento, há necessidade de que esses créditos tenham uma garantia, e que essa garantia tenha a possibilidade de conseguir, de forma rápida e segura, o seu recebimento em caso de inadimplemento. Uma das formas é a cédula de produto rural, quando o produtor promete entregar o produto ao credor que, em muitas vezes, são os próprios compradores e transformadores deste produto”.

Para ter eficácia contra terceiros e direitos garantidos, a Cédula deve ser inscrita no Cartório de Registro de Imóveis do domicílio do emitente. Em caso de hipoteca e penhor, a Cédula deverá, ainda, ser averbada na matrícula do imóvel hipotecado e no Cartório de localização dos bens apenhados. A inscrição ou averbação da CPR ou dos respectivos aditivos serão efetuadas no prazo de três dias úteis, a contar da apresentação do título, sob pena de responsabilidade funcional do oficial encarregado de promover os atos necessários.

Ainda segundo o diretor, “o Registro de Imóveis concentra todas as operações de financiamentos que foram realizadas na área a ser financiada. Somando-se a isso a possibilidade de que o próprio imóvel pode ser dado em garantia, desta forma, todas as garantias ficam concentradas em um único local”.

O Cartório de Registro de Imóveis garante a liquidez do título, incentivando cada vez mais as atividades rurais, já que o documento permite o acesso do trabalhador rural aos recursos de mercado a menores custos. A finalidade é colocar à disposição dos produtores rurais um instrumento rápido e eficaz de fomento ao plantio.

Fonte: Anoreg/MT

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Anoreg-MT expede Ofício Circular n° 41/2020 sobre contrato com IRTDPJ-MG para acesso à Central

A Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso (Anoreg-MT) expediu nesta quinta-feira (5 de novembro) o Ofício Circular nº 41/2020, que trata sobre o contrato com o IRTDJP-MG para acesso à Central de Informações. Ele possibilita que o registrador civil da pessoa jurídica do Estado de Mato Grosso utilize o serviço de consulta de nome e deferimento de CNPJ – Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).

Segundo a Anoreg-MT, para iniciar as customizações será necessário que os registradores civis de pessoa jurídica dividam o custo inicial entre os 76 registradores de pessoa jurídica, conforme descrito no documento em anexo.

Após o pagamento dos valores discriminados no anexo, haverá um valor fixo mensal referente à manutenção da infraestrutura no valor de R$ 425,00, que será acrescido na mensalidade dos registradores civis de pessoa jurídica. O acréscimo na mensalidade individualmente será de R$ 5,60.

Confira abaixo a íntegra do Ofício Circular n° 41/2020.

Ofício Circular n° 41/2020 – Contrato IRTDPJ-MG acesso à Central – BAIXAR

Fonte: Anoreg/MT

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Anoreg-MT elege nova diretoria para o triênio 2021/2023

A Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso (Anoreg-MT) realizou neste sábado (7 de novembro) assembleia-geral extraordinária para definir a nova diretoria que administrará a instituição no triênio 2021/2023. Como houve a inscrição de apenas uma chapa, a “Família Notarial e Registral”, a aprovação foi por aclamação.

Inicialmente, o presidente, José de Arimatéia Barbosa, recordou a época em que projetou se candidatar ao cargo. “Foi num encontro com grandes amigos. Depois de refletir, me candidatar e ser eleito, iniciei os trabalhos com muita alegria. Acredito que esse deve ser o norte da nossa nova presidente, amiga Velenice. Agradeço a Deus pelo privilégio em ocupar o cargo e ter feito todo o trabalho da forma como o coração mandou. Aproveito o momento para também pedir desculpas caso tenha magoado alguém”, disse. Ele acrescentou que a sucessão é algo natural e desejou que a união entre a classe continue prevalecendo.

Por sua vez, a presidente eleita, Velenice Dias, que atualmente é vice-presidente da Associação, se emocionou durante a videoconferência. “Meu coração está a mil, muito feliz e grata por ser escolhida por vocês. Escolhi com o coração todos os integrantes da diretoria, que são melhores que eu. Aprendi muito com todos vocês. Sou mato-grossense, mas morei muito tempo fora. Quando retornei, fui muito bem recebida pelos colegas. Meu sonho e luta é para o fortalecimento da atividade notarial e registral. Tenho muita vontade de ver o extrajudicial cada vez mais forte e é isso o que me comprometo a fazer com todo carinho, esforço, dedicação e humildade. É um trabalho muito forte, pesado, a responsabilidade é imensa, mas prometo dar continuidade ao que foi feito pelos presidentes anteriores”.

 A vice-presidente eleita, Rosângela Poloni, registrou a decisão em aceitar o cargo a consumiu por algumas noites. “Minha insegurança foi em relação aos que me antecederam, pois são pessoas altamente capacitadas. É um trabalho que exige muito comprometimento, mas prometo me esforçar para desenvolver minhas habilidades nessa nova função. Vou fazer o meu melhor e agradeço o convite e confiança em minha pessoa. Acredito muito no trabalho conciliador que o momento exige. Novos colegas estão ingressando na atividade e temos que fazer um trabalho conciliador para manter o Estado de Mato Grosso diferenciado”.

A diretoria principal está formada por Velenice Dias (presidente); Rosângela Poloni (vice-presidente); Nizete Asvolinsque (1ª tesoureira); José Pires Miranda de Assis (2º tesoureiro); Paulenes Cardoso da Silva (1º secretário); Elmucio Jacinto Moreira (2º secretário); Marcelo Farias Machado (diretor de Notas); Mateus Colpo (diretor de Registro de Imóveis); Niuara Ribeiro Roberto Borges (diretora de Protesto); Juliano Alves Machado (diretor de Títulos e Documentos); Glória Alice Ferreira Bertoli (diretora de Pessoas Jurídicas); Rogério Campos Ferreira (diretor de Registro Civil); Izilda Alves Fernandes (diretora de Eventos); Maria Aparecida Bianchin Pacheco (diretora de Tecnologia); Wagner Oliveira de Melo (diretor de Comunicação); e Cristina Cruz Bergamaschi (ouvidora).

Fonte: Anoreg/MT

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