TJ/PB: Selo Digital completa cinco anos e a tecnologia está presente em todos os cartórios extrajudiciais da PB

A plataforma permite mais segurança, transparência e agilidade nos atos cartorários de mais de 500 unidades e a não utilização do Selo Digital constitui ilícito administrativo.

A utilização do Selo Digital já é uma realidade em todos os cartórios extrajudiciais do Estado da Paraíba. Atualmente, mais de 500 serventias usam essa tecnologia, que permite mais transparência, segurança e agilidade na informação dos atos cartorários voltados ao cidadão. A rápida expansão dessa iniciativa foi um dos principais motivos da comemoração dos cinco anos do Selo Digital. O evento aconteceu na manhã desta segunda-feira (12), no auditório do Complexo Judiciário, no Bairro do Altiplano, na Capital, com a presença de várias autoridades, magistrados e servidores do Tribunal de Justiça da Paraíba.

O presidente do TJPB, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, e o corregedor-geral de Justiça, desembargador Romero Marcelo da Fonseca, participaram da comemoração. O Selo Digital é fruto de Projeto de Lei de autoria do Poder Judiciário estadual, aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa da Paraíba e instituído pela Lei Estadual nº 10.132/13. Seu objetivo é aperfeiçoar o sistema de controle administrativo da atividade notarial e registral. O Ato nº 62/2014, da Presidência do TJPB, estabeleceu como obrigatório o uso do Selo.

De acordo com o presidente do TJPB, o Selo Digital representa a tecnologia a favor da  produtividade, eficiência e segurança, permitindo um controle efetivo, por exemplo, do pagamento das taxas extrajudiciais, como também a garantia que o documento está devidamente autenticado, evitando a falsificação em quase 100%. “Fico muito alegre que o Selo Digital foi implantado na minha gestão como corregedor-geral de Justiça. É uma ação irreversível, que se perpetua e deve ser comemorada”, destacou.

Segundo o corregedor-geral, o Selo Digital objetiva o controle administrativo do atos extrajudiciais em todo o Estado. “Tive a grata satisfação de estar na Vice-presidência do Tribunal, à época da implantação do Selo. Na verdade, é um controle que o Poder Judiciário estadual tem sobre esses atos”, informou o desembargador Romero Marcelo.  Pelos dígitos ali impressos, ainda conforme o corregedor, são repassadas várias informações, que permitem a Corregedoria-Geral de Justiça e ao próprio usuário verificar a certificação do ato que foi praticado. “Isso é de extrema importância, já que ampliou o leque de atividades dos cartórios extrajudiciais. A certificação é a grande segurança que tem o usuário. O sistema anterior era arcaico e sujeito a erros”, avaliou.

A não utilização do Selo constituirá ilícito administrativo, sendo considerada falta grave a ser apurada na forma da legislação vigente, sujeitando o titular da serventia às penalidades da Lei Federal nº 8.935/1994, sem prejuízo das sanções civis e criminais.

A juíza-corregedora Silmary Queiroga disse que o Selo Digital consegue contemporizar os atos praticados pelos cartórios extrajudiciais da Paraíba e o serviço recebido pelo cidadão. “O Selo Digital representa uma revolução tecnológica para os serviços extrajudiciais, assim como o Processo Judicial eletrônico (PJe) está revolucionando o Poder Judiciário”, comparou. A magistrada disse que o ato recebe uma numeração de folhas no livro respectivo, sobre a atribuição a qual está sendo prestada (uma procuração, registro de nascimento, certidão de casamento, etc) e também um selo eletrônico com um código alfanumérico. “Com o Selo, todo e qualquer ato recebe um código alfanumérico, que permite ao usuário consultar, pela internet, a validação do referido ato cartorário”, explicou.

O juiz auxiliar da Presidência do TJPB, Meales Melo, informou que cada Selo emitido ostenta uma sequência alfanumérica única, sendo composto por duas partes:  ‘Código do Selo’, constituída por três caracteres alfabéticos e cinco numéricos; e ‘Dígitos Verificadores’, constituído por quatro caracteres alfanuméricos. Por exemplo: ABC12345-X1X2. “Fazendo uma analogia, é como se fosse uma placa de carro, na qual traz todas as características do automóvel, como a cor, marca, ano e fabricante. O número do Selo representa determinado ato e a pessoa tem como verificar, de fato, se aquele documento é verdadeiro e autêntico”, exemplificou. Do ponto de vista tecnológico, segundo o juiz, o Selo Digital já nasceu com que há de mais moderno e efetivo no segmento.

Para o presidente da Associação dos Notários e Registradores da Paraíba (Anoreg), Germano Toscano de Brito, o Selo Digital traz a certeza e a eficácia que o ato praticado merece. “A segurança é outro fator que caracteriza o Selo, que veio com o viés de favorecer ao usuário, já que o cidadão terá em mãos um número do ato notarial ou de registro e pode fazer uma consulta no site, especificamente, para esse fim, além de ser um meridiano de organização dentro do serviço, ressaltou.

Endereço – O Selo Digital conta com uma página no hotsite da Corregedoria-Geral de Justiça, hospedado no site do Tribunal de Justiça da Paraíba (www.tjpb.jus.br). Na página, a pessoa interessada encontrará todas as informações acerca da ferramenta: O que é o Selo Digital?, a legislação aplicada, notícias sobre o assunto, manuais, entre outras. A busca pode ser feita no portal do TJPB, no link Selo Digital, na parte superior da página principal, ou no link Corregedoria.

Fonte: TJ/PB

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Jornal do Protesto: “Os Cartórios de Protesto cumprem um importante papel para a proteção do crédito”

Palestra ministrada no Convergência 2019 pelo diretor da Multip, Marcio Bordignon, abordará as mudanças que virão com a Lei Geral de Proteção de Dados.

Há exatamente dois anos, no dia 14 de agosto de 2018, o então presidente Michel Temer sancionou a Lei 13.709/18, também chamada de Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O objetivo dessa Lei, que passará a vigorar em agosto de 2020, é estabelecer regras para coleta e tratamento de informações de indivíduos por empresas e instituições públicas.

Até o momento de sua aprovação pela Câmara e pelo Senado, a matéria estava em discussão desde 2010. Ela abrange os dados pessoais de brasileiros, coletados diretamente por meio da oferta de bens ou serviços, portanto, órgãos públicos, incluindo os cartórios, deverão se adequar à LGPD.

No dia 13 de setembro, durante o Convergência 2019, as mudanças que virão com a LGPD em vigor e o que os cartórios precisam fazer para cumpri-la serão tratadas na palestra “Lei Geral da Proteção de Dados”, ministrada por Marcio Bordignon, diretor da Multip, empresa de soluções de Governança, Infraestrutura de TI, Backup, Monitoramento e Segurança da Informação, que tem entre os clientes atendidos a Presidência da República, o Exército Brasileiro, Agências Reguladoras, Bancos, Ministérios, Fundos de Previdência, Conselhos Federais e Regionais de profissões regulamentadas, cartórios e empresas privadas de diversos segmentos e portes.

Nesta entrevista, Bordignon, que é também professor universitário na área de tecnologia e segurança de redes, perito forense (Justiça Federal e TJDFT) e consultor de TI em organismos internacionais (BID, PNUD e IICA), opina sobre a importância dos Cartórios de Protesto e como a tecnologia pode interferir na eficácia dos serviços prestados por eles.

Jornal do Protesto – Qual é o pano de fundo da palestra “Lei Geral da Proteção de Dados”, que o senhor ministrará no Convergência 2019?

Marcio Bordignon – Será uma breve apresentação da nova Lei que entrará em vigor em agosto/2020, e pretendemos explorar/aprofundar os aspectos de maior impacto para os cartórios, bem como os passos necessários para a adequação. A principal mensagem a ser passada, no meu entender, é sensibilizar os titulares a iniciar as mudanças agora – apesar de haver ainda 1 ano para a entrada em vigor, isto pode não ser suficiente.

Jornal do Protesto – Por que escolheu esse tema para sua palestra?

Marcio Bordignon – Porque atualmente este é um tema que está em evidência em função do impacto que causará em todas as atividades e na sociedade como um todo.

Jornal do Protesto – Em sua visão, qual a importância dos Cartórios de Protesto para a sociedade?

Marcio Bordignon – Posso falar como usuário deste serviço: em todas as vezes em que protestei um título, recebi os valores. A Justiça no Brasil é cara e lenta, portanto, é muito melhor dispor de meios para resolver casos como cobranças sem a necessidade de acionar o Judiciário. Além disso, os cartórios de protesto cumprem um importante papel para a proteção do crédito, cada vez mais importante nas relações comerciais, em especial em um mundo mais digital.

Jornal do Protesto – O que muda na gestão dos cartórios com a Lei Geral de Proteção de Dados?

Marcio Bordignon – Os cartórios atualmente já atingiram um nível de maturidade de gestão e processos acima da média em comparação com outras instituições, então entendo que será uma mudança evolutiva, porém trabalhosa. Explicando de maneira simplória, será similar à implantação do Provimento 74, ou seja, mais um passo em direção a melhorias de gestão, boas práticas, processos e procedimentos, além de tecnologia. Mas a LGPD tem uma abrangência maior que o Provimento 74, então será necessário que os titulares dediquem mais tempo e atenção a este assunto.

Jornal do Protesto – Como a tecnologia influencia na eficácia dos serviços prestados pelos Cartórios de Protesto e o que ainda precisa ser feito em sua opinião?

Marcio Bordignon – A tecnologia – em especial a tecnologia da informação – é fator crítico de sucesso para qualquer organização, e em especial para os cartórios, que operam cada vez mais conectados. Neste aspecto, o Provimento CNJ 74 foi um passo importante para estabelecer uma base sólida mínima, mas como a evolução é muito rápida nesta área, sempre haverá o que fazer e evoluir. No momento atual, acredito que temas como LGPD, Blockchain e Segurança da Informação deveriam fazer parte do foco de titulares de cartórios.

Inscrições

As inscrições para o 17º Convergência deverão ser efetuadas on-line por meio do site www.convergenciars2019.com.br, podendo ser para participante e acompanhante. Para participante, o pacote inclui as palestras, material do evento, certificado, coffee break, dois almoços, coquetel de abertura e jantar de confraternização. Para acompanhante, inclui participar do coquetel de abertura, dois almoços e jantar de confraternização.

Os valores são: R$ 400,00 para participante e R$ 250,00 para acompanhante. O pagamento poderá ser realizado via boleto bancário ou cartão de crédito.

A inscrição será confirmada mediante o preenchimento completo da ficha disponibilizada no site e com o pagamento da inscrição. Em caso de inscrições no local, o pagamento poderá ser realizado em dinheiro e cartão de débito/crédito (1x).

Fonte: Jornal do Protesto (www.jornal do protesto.com.br)

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Anoreg/BR participa de reunião técnica da Frente Parlamentar da Justiça Notarial e Registral

Brasília (DF) – A Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) participou da reunião técnica da Frente Parlamentar da Justiça Notarial e Registral promovida na manhã desta quarta-feira (14.08), na Câmara dos Deputados.

O encontro ocorreu sob coordenação do presidente do grupo, o deputado federal Rogério Peninha (MDB-SC)  e foram debatidas a urgência da normatização da Lei 13.489/2017, as audiências com os ministros Dias Toffoli e Humberto Martins, a medida provisória 881/19 (Liberdade Econômica) e a medida provisória 892/19 (Publicações Empresariais Obrigatórias).

O presidente da Anoreg/BR, Cláudio Marçal Freire, enfatizou que “para conseguir a união de toda a classe, é importante que toda e qualquer iniciativa legislativa passe previamente pela Anoreg/BR, pois a entidade representa todas as especialidades do setor”.

“A Frente Parlamentar é uma oportunidade que os notários e registradores têm para esclarecer aos deputados e senadores as peculiaridades das atribuições cartorárias e a importância das atividades para a sociedade. Nesse contexto de aproximação, podemos apresentar propostas de melhoria na prestação dos serviços”, concluiu Marçal.

O deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PDT/MS) destacou que “a iniciativa de criar a Frente Parlamentar para cuidar dos interesses da classe notarial e registral é o único mecanismo para enfrentar algumas situações no Congresso Nacional”, pois “se não houver maior organização, os interesses vão ficando para trás”.

Para o parlamentar, “a iniciativa de construir essa Frente, com o comprometimento dos deputados em atender os interesses da classe, foi a coisa mais importante que os cartórios fizeram”.

Nogueira Filho ainda ressaltou a importância da união de interesses por parte dos titulares de cartórios, que devem ser direcionados à Anoreg/BR, para então haver a distribuição entre os deputados da Frente. “Se não unirmos as entidades que estão distribuídas no país afora, não vamos conseguir avançar. Nós como deputados vamos estar sempre atuando em favor da entidade”, ponderou.

Já o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB/PE) falou sobre a evolução dos cartórios em relação há anos. “Não sou cartorário oficial, mas desde jovem que eu admiro os cartórios pela importância que eles têm para a família, o estado e a sociedade como um todo. Os cartórios não eram organizados há 20 ou 30 anos. De lá para cá, vimos maior organização a partir das entidades representativas, mas isso ao invés de juntar fazia era separar”, pontuou. Para Patriota, a Frente Parlamentar da Justiça Notarial e Registral veio para unir a classe.

Por sua vez, a deputada federal Luísa Canziani (PTB/PR) ressaltou a importância do movimento. “Nós temos deputados unidos em prol das causas dos notários e registradores, uma classe fundamental para trazer segurança jurídica para o nosso país e nós temos muito orgulho de defender essa classe aqui no Congresso”, ressaltou.

Estiveram presentes ainda os deputados Sérgio Toledo (PL/AL),  Bosco Costa (PL/SE), Pompeo de Mattos (PDT/RS) e Roberto Andrade (PSB/MG) e o ex-deputado Alex Canziani, além de representantes de entidades relacionadas à classe.

Fonte: Anoreg/BR

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