Projeto agiliza abertura e fechamento de empresas pela internet

Em reunião na quarta-feira (5), a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) deverá analisar o Projeto de Lei do Senado (PLS 145/2018), que busca simplificar os processos de abertura e fechamento de empresas por meio da internet. A reunião tem início às 9h, na sala 7 da ala Alexandre Costa.

De autoria do senador José Agripino (DEM-RN), o projeto estabelece a possibilidade de serem praticados atos de constituição, alteração, transformação, incorporação, fusão, cisão, dissolução e extinção de registro de empresários e de pessoas jurídicas por meio de sistema eletrônico acessível pela internet, a ser implementado no prazo de 12 meses, contados a partir da aprovação da norma.

O texto é relatado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que apresentou voto favorável à aprovação do projeto, a ser analisado em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Otto destaca que a Lei 11.598/2007 já determina a criação de sistema informatizado, acessível pela internet, para permitir o acompanhamento de processos e a realização de serviços relacionados à legalização de empresas. Dessa forma, o PLS 145/2018 busca apenas ampliar a gama de serviços a serem disponibilizados pelo sistema, explica o relator.

— De fato, não é possível admitir que, apesar dos enormes avanços na tecnologia e nas comunicações, ainda seja necessário aguardar mais de 100 dias e realizar uma dezena de procedimentos distintos, em diferentes órgãos públicos, apenas para se começar um negócio no Brasil. Enquanto isso, países como o Chile, eliminam toda a burocracia desnecessária e possibilitam, em apenas um dia e por meio da internet, concluir esse processo — argumenta Otto.

Serviços de telecomunicações

Na mesma reunião, deverá ser analisado ainda, em caráter terminativo, o PLS 662/2011, que torna obrigatória a organização e a apresentação adequadas das informações técnicas e dos preços dos serviços de telecomunicações oferecidos aos usuários.

Relator da proposição, de autoria da senadora Ângela Portela (PDT-RR), o senador Paulo Rocha (PT-PA) apresentou voto favorável ao texto, já aprovado pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC).

Paulo Rocha explica que a intenção do projeto é organizar as informações disponibilizadas pelas empresas de telefonia celular, de bandas larga móvel e fixa e de TV paga na oferta de seus serviços, notadamente no que se refere aos preços praticados, de forma a criar mecanismos de comparação que beneficiem o consumidor na contratação dos planos e produtos disponíveis no mercado.

O relator destaca que o regimento interno da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já prevê que as prestadoras de serviços devem disponibilizar, gratuitamente, de forma padronizada e de fácil acesso, aos interessados na atividade de comparação, as informações relativas às suas ofertas de serviços de telecomunicações.

A telefonia fixa – ou Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) – é o único serviço de telecomunicações prestado em regime público, podendo também ser explorado sob a égide do regime privado. Aos demais serviços de telecomunicações – entre eles a telefonia móvel pessoal, o provimento de conexão à internet e os serviços de televisão por assinatura – aplica-se exclusivamente o regime jurídico privado, observa o relator.

Fonte: Agência Senado | 03/09/2018.

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TJ/RN: Corregedor auxiliar do CNJ ministra palestra na Corregedoria Geral de Justiça

Na tarde da última sexta-feira, 31, a Corregedoria Geral de Justiça recebeu o desembargador Carlos Vieira Von Adamek, responsável pelos serviços correicionais junto à Corregedoria Nacional de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça, para ministrar a palestra “Atividades Correicionais no CNJ” para juízes e servidores locais. A palestra teve a presença dos juízes auxiliares Fátima Soares, Undário Andrade e Fábio Ataíde, além dos servidores do órgão.

Na palestra, o corregedor auxiliar do CNJ falou sobre as atividades da Corregedoria Nacional de Justiça e fez uma prestação de contas do que foi feito no biênio na gestão do ministro João Otávio Noronha. “Nós viemos passar a nossa visão nacional dos trabalhos correicionais e observar o que possa ser, eventualmente, replicado ou utilizado pela Corregedoria local”.

Carlos Adamek afirmou que a gestão que integrou, na Corregedoria Nacional, nos últimos dois anos, inspecionou todos tribunais de justiça do país e que, dentro dessas inspeções, sempre passou também pela revisão do procedimento das próprias corregedorias locais. Ele falou ainda da importância das visitas às corregedorias dos estados.

“Então, eu acho que esta é uma oportunidade, porque a Corregedoria local tem uma gama de atuação muito diversificada e que vai desde a parte disciplinar, a parte de organização cartorária e a parte de extrajudicial. Então, realmente são bastante atribuições e que têm que estar constantemente monitoradas para que o serviço atenda a melhor forma possível o nosso cidadão”.

A corregedora geral da justiça do Rio Grande do Norte, desembargadora Zeneide Bezerra, considerou aquele como um momento importante para a Corregedoria porque foi mais uma oportunidade de se informar do que está acontecendo na Corregedoria do CNJ e para replicar boas práticas aplicadas nacionalmente no Estado do RN. Ela elogiou o trabalho realizado pelo corregedor auxiliar do CNJ junto à Corregedoria Nacional.

“Quando a gente tem uma pessoa que já é do nosso conhecimento, que tem uma envergadura muito grande de conhecimento e em correições, que é um grande gargalo aqui da nossa Corregedoria Geral de Justiça e acredito que nós aqui hoje vamos oxigenar nossos conhecimentos para que a gente possa melhorar cada dia mais os nossos serviços”, comentou. Ao final da palestra, Adamek respondeu questionamentos e tirou dúvidas dos servidores do órgão local.

Fonte: TJRN | 03/09/2018.

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