TURMA MANTÉM DECISÃO QUE EXCLUI FILHA ADOTADA DA CONDIÇÃO DE HERDEIRA DO PAI BIOLÓGICO

A 7º Turma Cível do TJDFT manteve decisão da 1ª Vara de Família e de Órfãos e Sucessões de Taguatinga que excluiu a autora do processo de inventário do pai biológico, uma vez que foi adotada legalmente por outra família.

A autora, filha caçula do primeiro casamento do falecido, conta que foi criada pelos tios, pois foi abandonada pela mãe com 21 dias de vida. Ressalta, ainda, que morava em outro estado e, apesar do contato com os irmãos, sempre foi tratada com indiferença e nunca recebeu nada, enquanto os irmãos tiveram bens e estudos custeados pelo pai. Além disso, relata que, diante do desprezo afetivo, moral e financeiro do pai biológico, aos 32 anos, foi adotada pelos tios.

Uma vez que viveu 32 anos como filha legítima e biológica do inventariado, a autora solicitou a reforma da decisão para incluí-la como herdeira a fim de participar do inventário do pai biológico. A Turma negou provimento ao recurso, por unanimidade, por entender que o filho adotado não pode participar da sucessão dos pais biológicos.

Segundo o relator, “a partir do momento em que a Agravante foi legalmente adotada por outra família, deixou de ostentar a condição de filha do de cujus, afastando, assim, sua condição de descendente. Isso porque o direito de herança se extingue com a adoção”. O artigo 1.845 do Código Civil diz que “são herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge”.

Fonte: TJDFT | 07/03/2018.

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Projetos da desburocratização recebem emendas em Plenário e seguem para a CCJ

Tiveram nesta quarta-feira (7) sua segunda sessão de discussão em Plenário dois projetos voltados à diminuição da burocracia. Como receberam emendas, seguiram para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que dará parecer sobre os pedidos de mudança. Os textos foram elaborados pela Comissão Mista de Desburocratização e apresentados no encerramento dos trabalhos legislativos do ano passado.

A CCJ ficará responsável pela análise, porque a comissão que elaborou os projetos já foi extinta. As duas sessões de discussão  antes da votação em primeiro turno são uma regra do Regimento Comum para os projetos elaborados por comissões mistas, com participação de senadores e deputados.  Depois da análise das emendas e da votação em primeiro turno, os textos ainda passarão por um segundo turno de votação

Um dos projetos autoriza a ampliação dos horários de funcionamento dos cartórios (PLS 15/2018). Atualmente, os horários e dias de funcionamento de cartórios obedecem a determinação do juizado competente da localidade, respeitado o mínimo de seis horas diárias de atendimento. Nos fins de semana e feriados, o atendimento funciona com o esquema de plantão. O projeto autoriza o funcionamento dos cartórios em horários e dias extras ao previamente determinado, a critério dos tabeliães, desde que haja autorização do juiz.

O outro projeto (PLS 17/2018) muda a Lei dos Cartórios, para obrigar os serviços notariais e de registro a intermediar pedidos dos usuários relativos a atos de outras serventias. Atualmente, os cartórios só podem realizar atos dentro do município de sua delegação. Pelo projeto, terão a obrigação de intermediar os serviços e entrega de documentos de cartórios de outras regiões.

Fonte: Agência Senado | 07/03/2018.

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Regularização fundiária em Suzano

Em audiência realizada no último dia 6/3 com o coordenador do programa Cidade Legal, Geninho Zuliani, o deputado Estevam Galvão reivindicou recursos para ações de regularização fundiária na cidade de Suzano. Os investimentos podem chegar a R$ 1 milhão e nesse primeiro momento deverão beneficiar cerca de 2 mil famílias localizadas em áreas irregulares nos bairros Vila Maria de Maggi, Miguel Badra, Jardim Gardênia, Vila Fátima, Ramal São José, Parque Buenos Aires e Jardim Panorama.

Participaram da audiência a analista técnica do programa Candelária Maria Reyes Garcia, o secretário municipal Elvis Vieira (Planejamento Urbano e Habitação) e o diretor de Habitação de Suzano Miguel Reis Afonso.

Na próxima semana, a equipe da administração municipal se reunirá com a assessoria técnica da Cidade Legal para entrega de documentos e finalização do processo para emissão da ordem de serviço.

“O deputado Estevam Galvão nos procurou, apresentou as necessidades de Suzano na área de regularização fundiária e estamos liberando recursos para essas ações em diver-sos bairros da cidade. Suzano será contem-plada com o programa Cidade Legal”, afirmou o coordenador Geninho.

Estevam comemorou os investimentos conquistados e garantiu que mais bairros serão beneficiados com o programa. “Trabalharemos para ampliar ainda mais os investimentos e garantir o direito à moradia para os cidadãos suzanenses”, declarou.

Fonte: Alesp | 07/03/2018.

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