XXII Congresso Notarial Brasileiro: Oficina do Notariado Jovem abordará a questão do inventário e dos divórcios extrajudiciais

O Notariado Jovem marcará sua participação no XXII Congresso Notarial Brasileiro com um tema mais que atual:Inventário e Divórcio Extrajudiciais – Partilha Envolvendo Cotas Sociais e Espólio de Empresários Individuais ou Titulares de Eireli. A oficina ocorrerá no dia 15.06, das 15h às 16h30.

A palestra será ministrada por Jussara Citroni Modaneze, 17º Tabeliã de Notas de São Paulo (SP) e diretora do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB-SP).

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Itu, no interior paulista, Jussara foi também juíza de direito em São Paulo e advogou por vários anos.

Quem também debaterá o tema é Patricia Zani Presser, tabeliã substituta do 10º Tabelionato de notas de Porto Alegre e participante da última edição da Universidade do Notariado Mundial, e Filipe Melo, vice-presidente do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB).

Confira a Programação completa no site www.congressonotarial.com.br.

Fonte: CNB/CF | 17/05/2017.

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CNJ: Emissão de registro de óbito chega a dois hospitais do Amazonas

A partir de julho, os hospitais 28 de Agosto e João Lúcio Pereira Machado, ambos da rede estadual de saúde do Amazonas, passarão a dispor de serviço de cartório para emissão de certidão de óbito nos casos de pacientes falecidos nessas unidades. Em 28 de abril, a Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ) do Tribunal de Justiça (TJAM) publicou o Provimento 302/2017, que inclui as duas unidades hospitalares na escala de atendimento dos cartórios para atos de registro de óbitos, como já ocorre com o Instituto Médico-Legal (IML).

No mês passado, a implantação do serviço de cartório para emissão de certidão de óbito nos dois hospitais e também na Maternidade Municipal Moura Tapajós — que já emite certidão de nascimento — foi discutido em reunião realizada pela CGJ com representantes das secretarias municipal e estadual de Saúde (Semsa e Susam). Na ocasião, foi explicado aos gestores que a medida está prevista na Recomendação 018/2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O corregedor-geral do TJAM, desembargador Aristóteles Lima Thury, frisa que cabe à Corregedoria regulamentar formas de beneficiar ao máximo a população. “Somos a extensão do judiciário que vai além da atividade fim de julgar processos. O Provimento 302/2017 segue a Recomendação CNJ e estabelece um rodízio de Cartórios de Registro de Pessoas Naturais para disponibilizar esse serviço de emissão do registro de Óbito, facilitando o tramite de documentos no estabelecimento de saúde em que ocorre o falecimento, aliviando um momento tão doloroso para a família”, frisa o desembargador Thury.

De acordo com o juiz corregedor auxiliar, Adalberto Carim Antonio, a edição do provimento resulta de trabalho das instituições envolvidas. “A medida é resultado dos esforços empreendidos pela CGJ, Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Amazonas e as secretarias estadual e municipal de Saúde, motivadas pelo entendimento do CNJ e pelo propósito de auxiliar a população em momento de grande necessidade”, disse o magistrado. Segundo ele, é provável que, além dos dois hospitais da rede estadual, a Maternidade Moura Tapajós, da rede municipal, também seja incluída no sistema de rodízio para emissão do registro de Óbito.

Segundo o Provimento 302/2017-CGJ, fica estabelecido que o horário do atendimento do serviço no IML, Hospital 28 de Agosto e Hospital João Lúcio será o mesmo dos cartórios de Registro Civil de Manaus e, aos sábados à tarde, domingos e feriados, haverá atendimento de registro de óbito pelo sistema de plantão, regulado pelo provimento.

Fonte: CNJ – TJAM | 18/05/2017.

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Cartórios de Protesto já recuperaram R$ 28 milhões para Estado do Rio de Grande do Sul

Após um ano da parceria firmada entre a Secretaria da Fazenda e o IEPRO mais de nove mil dívidas já foram pagas.

Passado um ano após o acordo fi­rmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul e o Instituto de Estudos de Protesto do Rio Grande do Sul (IEPRO) para que as cobranças dos devedores de impostos do Estado fossem feitas diretamente nos Cartórios de Protesto das Comarcas gaúchas, os resultados positivos já apareceram e a recuperação dos valores atingiu a marca de R$ 28 milhões, somente na medição de abril de 2016 a maio de 2017, com a regularização de cerca de nove mil dívidas por meio da execução extrajudicial.

Em entrevista exclusiva ao Jornal do Protesto na tarde do dia 16 de maio, a chefe da seção de Planejamento e Programação da Cobrança da Receita Estadual, Lisiane Moraes de Azeredo Felix, destacou que os números aumentaram substancialmente, principalmente no último mês. “Neste um ano, nosso sistema de inclusão de CDAs protestadas estava em desenvolvimento e mesmo assim obtivemos mais de R$ 17 milhões em recuperação de dívidas. Agora o sistema de inserção de CDAs para protesto já pode ser realizado nas 14 unidades do Estado responsáveis por essas inclusões. Assim, este número subiu para R$ 28 milhões no último mês. É importante ressaltar que estes valores se referem às dívidas quitadas ou parceladas”.

A Secretaria da Fazenda apresentou aos Cartórios de Protesto, um total de R$ 119 milhões de dívidas em aberto, sendo que deste montante cerca de 30% já foram quitadas ou parceladas, representando 23,5% em valores pagos.

Através da parceria foi firmado um termo de cooperação técnica entre a Secretaria da Fazenda e o IEPRO. A Receita Estadual, pertencente à Secretaria da Fazenda, comunica à Central de remessa de Arquivos (CRA) do IEPRO, todos os nomes de pessoas físicas ou jurídicas que possuem débitos em aberto com o Fisco. Após essa primeira etapa, são emitidas Certidões de Dívida Ativa (CDAs) que são protestadas no Cartório de Protesto mais próximo do endereço do contribuinte inadimplente.

O IEPRO, responsável pela centralização dos serviços dos 291 Cartórios de Protesto, informou que somente nos primeiros meses de 2017 foram apresentados cerca de 15 mil títulos públicos, envolvendo órgãos municipais, estaduais e federais. De acordo com o presidente do IEPRO, Romário Mezzari, “a importância deste convênio, que ainda se encontra no início, é de criar a cultura de pagamento de tributos que, para muitas pessoas, não existe no País”, disse. “O protesto faz com que estas pessoas físicas ou jurídicas atualizem seus orçamentos incluindo o recolhimento de impostos. Além disso, faz justiça com aqueles que recolhem regularmente, não tendo mais que suportar sozinhos o enorme ônus tributário. O protesto de CDAs demonstra o respeito dos gestores públicos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e com os contribuintes que pagam seus tributos em dia”.

O protesto é um meio e­ficiente e seguro de comprovação do não pagamento de uma dívida, tornando pública a inadimplência da empresa ou contribuinte individual, impactando sua credibilidade na praça. Entre as consequências, estão a restrição a linhas de crédito em bancos ou órgãos públicos de fomento e até mesmo a abertura do processo de falência da empresa.

“O protesto de CDAs gera muito mais rapidez no resultado, já que normalmente em 15 dias a CDA é paga ou protestada. Um ponto fundamental e que diferencia o protesto das demais ferramentas de cobrança é o custo zero para entes públicos, proporcionando a recuperação de recursos sem ônus”, explica Mezzari. “A desjudicialização dos processos de execução, colaborando para desafogar o Judiciário, e a procura mais rápida dos devedores devido a notifi­cação para obter um acordo para a quitação do débito são outros diferenciais que tornam o protesto a solução mais efi­ciente para a recuperação de CDAs”, explicou Mezzari.

Além disso, o protesto não impede posterior execução fiscal da dívida e não gera despesas para os cofres públicos, pois todos os custos e taxas são por conta do devedor. “É mais um recurso que estamos utilizando para fechar o cerco aos devedores. Diversas outras iniciativas vêm sendo executadas visando, também, a cobrança mais próxima do inadimplemento. Em 2016, recuperamos, ao todo, R$ 2,3 bilhões na cobrança, um recorde histórico”, acrescentou o subsecretário da Receita Estadual, Mario Luis Wunderlich dos Santos.

Fonte: INR Publicações – Jornal do Protesto | 18/05/2017.

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