Projeto veda penhora de bens de hospitais filantrópicos e santas casas

Tramita na Câmara projeto de lei do deputado Marcio Alvino (PR-SP) que torna impenhoráveis os bens de hospitais filantrópicos e santas casas de misericórdia certificados pela Lei 12.101/09.

Pelo texto (PL 5675/16), a proibição de penhora compreende os imóveis sobre o qual se assentam as construções, as benfeitorias e todos os equipamentos, inclusive os de saúde, desde que quitados. Somente poderão ser penhoráveis as obras de arte e adornos suntuosos (bens considerados pela Justiça como supérfluos).

Os bens impenhoráveis não responderão, conforme o texto, por dívidas civis, comerciais, fiscais e previdenciárias.

Suporte financeiro
O projeto determina ainda que a penhora somente será possível em processo movido para cobrança de dívida relativa ao próprio bem, para bem dado em garantia real ou em razão de créditos trabalhistas e previdenciários.

O objetivo da proposta, segundo o deputado, é fornecer um “suporte adicional” aos hospitais filantrópicos, que desempenham um papel complementar no Sistema Único de Saúde (SUS) e vêm passando por uma crise financeira. Alvino é o atual presidente da Frente Parlamentar Mista de Manutenção das Unidades de Saúde.

Tramitação
O PL 5675 tramita em caráter conclusivo na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Fonte: Agência Câmara Notícias | 30/01/2017.

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Legalização de documentos para cidadania aumenta 100,9% nos Cartórios da cidade de São Paulo

Nos primeiros quatro meses do serviço de Apostilamento nos cartórios da cidade de São Paulo, foram legalizados 96.337 mil documentos, uma média de 24.084 mês, de acordo com levantamento da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (ANOREG/SP). O número é 100,9% maior que a quantidade realizada pelo escritório do Ministério das Relações Exteriores em São Paulo no mesmo período de 2015.

Desde 14 de agosto, a população paulistana dispõe de 53 postos de atendimento nos Cartórios da cidade para a realização deste serviço, que até então era feito pelo único posto do Ministério, localizado no bairro do Jardim América, na zona sul. De acordo com informações do órgão público, eram legalizados aproximadamente 12 mil documentos mês. No Brasil, a média mensal era de 82 mil legalizações, a maioria delas – 78% – realizadas na sede do Ministério das Relações Exteriores em Brasília (DF).

Entre os principais documentos que podem ser legalizados em cartório para ter validade no exterior estão principalmente aqueles relacionados à obtenção de dupla cidadania, como as certidões de nascimento, casamento e óbito, além de diplomas universitários, atestados de antecedentes criminais, procurações, escrituras, matrículas de imóveis, documentos pessoais e administrativos, declarações oficiais em documentos privados, reconhecimento de assinatura, contratos, entre outros.

Até então, para um documento público ter validade no exterior era preciso submetê-lo a uma série de etapas, como a tradução juramentada, a autenticação no Ministério das Relações Exteriores (MRE) e depois reconhecer a autenticação em uma embaixada ou consulado do País estrangeiro, em processo que demorava meses.

“Com a adesão do Brasil à Convenção da Haia, basta ao cidadão ir a um cartório na capital paulista e realizar o apostilamento, em procedimento que leva em torno de 10 minutos se a documentação estiver em ordem”, explica Leonardo Munari de Lima, presidente da ANOREG/SP. O custo nos cartórios é o mesmo de uma procuração pública sem valor econômico: R$ 104,04. Segundo o CNJ, nos próximos meses o serviço será estendido aos cartórios do interior do Estado.

A Apostila da Convenção de Haia consiste em um certificado utilizado em território internacional como facilitador de transações comerciais e jurídicas. Através de um selo aplicado pelo cartório confere-se veracidade, valor legal e autêntico ao documento, que pode ser utilizado em todo o Brasil – em caso de documentos produzidos no exterior – e, nos 111 países signatários da Convenção da Haia, em caso de atos originários do País.

Fonte: Anoreg/SP | 30/01/2017.

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ANOREG/MT PARTICIPIRÁ DE GRUPO DE INTELIGÊNCIA PARA COMBATE AO CRIME NO ESTADO

Representantes dos setores de Inteligência do Estado se reuniram para discutir o fortalecimento da atividade em Mato Grosso, visando criar uma rede de Inteligência, agregando informações não só do sistema de segurança, mas do Tribunal de Justiça, Secretaria de Fazenda, Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso (Anoreg).

Na reunião, realizada na quarta-feira (25), foram tratados temas importantes, como o Plano Estadual de Segurança Pública, Plano Estadual de Inteligência, sistema penitenciário em Mato Grosso e o planejamento da segurança para atuação no garimpo da Serra da Borda, em Pontes e Lacerda.
O Plano Estadual de Segurança Pública prevê o reconhecimento do Sistema de Inteligência como instrumento qualificado para apoiar os serviços da Segurança Pública. Outro ponto que também será foco do Plano dentro da Inteligência é o fornecimento de subsídio de informação para a tomada de decisões no campo da Segurança Pública, mediante a obtenção, análise e disseminação de informação qualificada e salvaguarda da informação contra acessos não autorizados.

Também está previsto dentro do Plano Estadual de Segurança Pública a interiorização da Inteligência, além de criar, modernizar, treinar e integrar os sistemas, ferramentas e bancos de dados necessários e adequados ao desempenho da atividade de inteligência em Mato Grosso.
Outro quesito é a articulação da Inteligência do Estado com as Forças Armadas, ABIN, PRF, SENASP, DEPEN, Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público, Agências de Inteligência de outros Estados e Ministério da Fazenda/COAF.

Fonte: Anoreg/MT | 30/01/2017.

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