Qual é o critério de Deus para distribuir sofrimento? – Parte I

* Amilton Alvares

Talvez você já tenha feito essa pergunta. Você e eu já questionamos a bondade de Deus diante de tragédias que Ele deixa acontecer. A vida parece injusta quando morre uma criança, quando um terremoto ceifa milhares de vidas ou quando se vê na TV o horror e destruição causados por guerras cruéis e egoístas ou assassinatos pontuais. Que Deus é esse que deixa o mal suplantar o bem na vida de muitas famílias?

Não temos respostas para tudo. Deus está escrevendo a sua História com os homens e temos de lembrar que Deus não é o pai do mal nem é o promotor da morte. O paraíso, na Terra, perdeu fronteiras a partir de uma péssima escolha feita pelo primeiro casal (Adão e Eva). Deus permitiu o ingresso do mal e da morte na raça humana. “Porque os homens desprezaram o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável para a prática de coisas inconvenientes” (Rm. 1:28). A partir daí, tudo é consequência.

O Livro de Jó (V.T.) pode nos orientar na busca de respostas – “Na Terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal” (Jó 1:1). No entanto, o mundo desabou sobre a casa e a vida de Jó. Ele perdeu filhos, bens, posição social e ainda “ganhou”, de brinde, uma enfermidade terrível. A mulher chegou a aconselhar Jó – “Amaldiçoe a Deus, e morra”.

Se você tiver paciência e ler o Livro de Jó até o fim, poderá compreender que Deus não estabeleceu um critério para distribuir o sofrimento. O sofrimento está aí, é real e aflige a todos os seres humanos, uns mais e outros menos. Não há um padrão predeterminado com base no merecimento, pois, afinal, todos nós somos réus culpados e condenados diante do pecado. É a graça de Deus que nos sustenta. É a misericórdia de Deus que preserva e prolonga a nossa vida. O sofrimento do homem é consequência do pecado que entrou no mundo, não é propriamente consequência do que você faz ou fez, e isso foi o que Jó compreendeu no final do relato bíblico.

Depois de muito questionar acerca de seu sofrimento, Jó fez a seguinte afirmação a respeito de Deus – “Bem sei que tudo podes e nenhum de seus planos pode ser frustrado. Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42:1-5). A teologia de Jó precisava de uma correção de rumo. Talvez a sua teologia e a minha também carecem de algum ajuste. De fato, a vida do homem não é uma simples relação de causa e efeito como consta da assertiva – “Comerás do fruto do seu próprio procedimento”. Quase sempre é assim. Mas se fosse sempre assim não sobraria espaço para a manifestação da graça de Deus. Talvez você esteja sofrendo mais do que o seu vizinho; talvez, neste momento, a vida esteja sorrindo mais para outros do que para você. Seja grato a Deus em qualquer situação, porque o mais Ele já fez. Ele nos deu um Salvador (Jesus Cristo) independentemente de merecimento. É graça! Suprema manifestação da graça de Deus. E o sofrimento? Você não precisa se entregar a ele, procure construir um mundo melhor. Saiba que ninguém gosta de sofrer, e tenha a certeza de que um dia o sofrimento passará. Porque na eternidade com Deus não haverá choro, nem pranto, nem dor (Apocalipse 21:4). E como é o próprio Deus quem enxugará toda lágrima, esteja certo de que no meio das tribulações, em qualquer circunstância, Ele presta assistência a seus filhos. Para ler a PARTE II do texto, clique aqui!!

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. QUAL É O CRITÉRIO DE DEUS PARA DISTRIBUIR SOFRIMENTO. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 034/2014, de 19/02/2014. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2014/02/19/qual-e-o-criterio-de-deus-para-distribuir-sofrimento/. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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O Maior Presente de Todos

                    

– Você já calculou o quanto gasta em presentes no Natal? Certamente a maioria de nós tem esta conta na cabeça e ela não é pequena.

A verdadeira mensagem do Natal não são os presentes que damos uns aos outros. Pelo contrário, é um lembrete do presente que Deus deu a cada um de nós. É o único presente que realmente é dado de forma continuada. Por isso, quero destacar quatro coisas sobre ele.

1º)- Ele é surpreendente. Quando o Natal se aproxima, muitas vezes você tenta descobrir se as pessoas compraram aquele presente que você realmente queria. Talvez você já saiba o que elas adquiriram, pois não esconderam muito bem. Mas quando chega o dia de abrir o presente, você tem que fingir que está surpreso. No entanto, o tempo todo, você já sabia o que era. O Presente de Deus para nós, no entanto, foi uma completa surpresa. Não era esperado e, examinando com mais cuidado, percebe-se como é grande esse presente.

2º)- O presente de Deus veio até nós no mais simples dos pacotes. O que você pensaria se visse um presente em sua árvore de Natal o qual foi embrulhado em jornal e amarrado com corda? Você provavelmente diria que não é um presente. Mas pense no presente de Deus para nós. Jesus não nasceu num palácio de ouro. Ele nasceu numa estrebaria. Ele estava vestido com trapos e foi colocado numa manjedoura (cocho). No entanto, essas coisas não diminuíram a importância da história do nascimento de Jesus. Acima de tudo, ela nos ajuda a perceber o grande sacrifício que Deus fez por nós. O presente de Deus para a humanidade, o dom supremo da vida eterna através de Seu Filho, Jesus Cristo, veio no mais simples e humilde dos pacotes. Sobre a aparência de Jesus, a bíblia nos diz: "[…] não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse" (Isaías 53:2).

3º) Não merecemos este presente. No Natal damos presentes para as pessoas que gostamos, para os que foram gentis conosco no ano que passou, ou para aqueles de quem já havíamos recebido algum presente. Não damos presentes para aquela pessoa que nos caluniou ou para o vizinho irritado que nunca tem uma palavra gentil a dizer. No entanto, Deus nos deu o Seu presente quando éramos Seus inimigos. Ele não nos deu esse presente porque merecíamos. Na verdade, foi exatamente o oposto. A Bíblia nos diz: "Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores" (Romanos 5:8).

4º) O presente nos diz algo sobre o doador. Quando você quer dar um presente a alguém, você começa a pensar sobre isso antecipadamente. Você tenta encontrar aquilo que a pessoa precisa ou quer. Quando Deus decidiu nos dar o dom da vida eterna, isso não foi algo aleatório, um plano que começava ali. Muito antes havia uma cidade chamada Belém, um jardim chamado Éden e um planeta chamado Terra. A decisão foi tomada na eternidade. Deus iria enviar o Seu Filho, nascido de uma mulher, para resgatar os que estavam debaixo da lei.

A Bíblia diz que o cordeiro foi morto desde a fundação do mundo (Apocalipse 13:8). Que ninguém se engane sobre isso: esse presente que Deus nos deu foi a coisa mais sacrificial que Ele poderia ter oferecido.

Assim, o Natal não trata dos presentes que você tem sob a sua árvore agora. Todas essas coisas um dia desaparecerão. Tudo o que vai ficar depois dessa vida é a alma humana, que viverá para sempre. Podemos cuidar bem do que temos aqui, mas isso tudo vai passar.

A vida é o que acontece após a morte. A vida é conhecer ao Deus que te fez e que te deu o maior presente que você poderia um dia receber.

Clique aqui e leia o texto original.

Fonte: Devocionais Diários I 24/12/2013.

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