Minha Casa Minha Vida entrega em Pelotas primeiras unidades construídas com tecnologia sustentável

A cidade gaúcha de Pelotas terá, ainda neste semestre, as primeiras unidades habitacionais financiadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida a serem construídas com a tecnologia sustentável Wood Frame, que permite redução dos custos da obra, um tempo menor de execução e menor impacto ambiental. O Residencial Haragano conta com 208 unidades, com 44 m2 cada.

As novas moradias estão sendo construídas por um valor 10% inferior ao custo de uma casa tradicional, de alvenaria. A tecnologia Wood Frame surgiu nos Estados Unidos e é bastante utilizada na Europa e América do Norte. Consiste na utilização da madeira de reflorestamento, tratada e transformada, por processo industrial, em placas pré-moldadas. No Brasil, esse processo industrial é executado em Curitiba (PR).

Para a montagem da casa, é feita uma base de concreto sobre fundação convencional, na qual são instaladas as placas de Wood Frame. A parte externa das paredes é revestida por uma placa de cimento e a interna, por uma chapa de madeira, coberta por gesso acartonado. A chapa cimentícia da parte externa permite que o morador aplique o revestimento que quiser, como numa casa de alvenaria. As casas possuem isolamento térmico e acústico. O material é resistente a fogo, com durabilidade acima de 50 anos. As janelas, parte hidráulica e elétrica são planejadas com o imóvel ainda na planta.

Todas as unidades foram construídas em cinco meses de obra, numa média de 2,5 casas por dia. Cada unidade saiu por apenas R$ 27 mil. O início da construção foi em julho de 2012 e, em janeiro deste ano, tudo estava pronto para os ajustes finais. Somente nesta obra, a construtora reduziu em mais de uma tonelada a emissão de gás carbônico, o que representa uma diminuição de 80%.

E com o sucesso da experiência a Caixa Econômica Federal, agente financeiro do PMCMV já autorizou a construção de até 500 novas unidades habitacionais com essa tecnologia. A expectativa agora, considerando futuras autorizações para o sistema, é que entre 2.000 e 4.000 casas do PMCMV sejam construídas nesse modelo.

A Caixa apoia a utilização de novas tecnologias por meio de sistemas construtivos inovadores, uma vez que mantém um grupo de profissionais, engenheiros e arquitetos do quadro, que conduz as análises com base nos relatórios dos ensaios das instituições técnicas, conforme as Diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação Técnica de Produtos Inovadores (SINAT), do Ministério das Cidades.

Fonte: Portal Planalto. Publicação em 11/05/2013.


Famílias do Minha Casa Minha Vida poderão escolher tipo de piso das residências

A partir de agora, as famílias beneficiárias do Programa Minha Casa Minha Vida da faixa 1, com renda familiar de até R$ 1,6 mil, poderão escolher entre três tipos de piso para o revestimento de suas unidades habitacionais: cerâmico, laminado de madeira ou manta vinílica.

A decisão de colocar piso em todos os cômodos dos imóveis, bem como nas áreas comuns dos edifícios, visa melhorar as condições de vida das famílias e facilitar a manutenção dos imóveis e vale também para os imóveis já entregues. Até então, apenas os banheiros e as cozinhas eram entregues com revestimento em cerâmica.

As novas especificações não irão onerar as famílias beneficiárias. Os contratos dos 78.670 imóveis em construção serão aditados e a instalação dos pisos obedecerá a cronograma a ser estabelecido de acordo com a região e a realidade de cada empreendimento.

Para as 325.458 unidades já entregues, a Caixa Econômica Federal fará, a partir de visitas aos imóveis, um inventário das famílias interessadas em colocar o piso, para então ser iniciada a instalação do revestimento escolhido.

Programa

Criado em 2009, o Minha Casa Minha Vida já entregou mais de 1 milhão de unidades habitacionais em todo o país, com investimento de mais de R$ 156 bilhões. De acordo com o Ministério das Cidades, o programa representou um impacto positivo de 0,8% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, por meio de geração de empregos e movimentação da cadeia produtiva.

Fonte: Portal Planalto. Publicação em 18/04/2013.