Bolha imobiliária: as dez frases que marcaram 2013

O esfriamento do mercado imobiliário brasileiro acendeu alertas no Brasil e no exterior. Já em abril, o diretor de fiscalização do Banco Central, Anthero Moraes Meirelles, vinha a público negar a existência de uma bolha imobiliária, e falava em "reequilíbrio" do setor. Não convenceu, e o termo entrou para o vocabulário econômico de 2013.

Em agosto, o americano Robert Shiller ajudaria a consolidar essa posição. Pouco antes de receber o Nobel de Economia 2013, o profeta das bolhas americanas afirmou suspeitar da existência de riscos semelhantes nos dois principais mercados imobiliários do País: Rio e São Paulo.  

Em novembro, seria a vez de Nouriel Roubini, o Dr. Apocalipse, dar sua contribuição, colocando o Brasil na lista de países envolvidos em bolhas imobiliárias. Alertou para o problema dias depois de o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fazer o mesmo, ainda que minimizando o possível impacto que o estouro teria no Brasil.

Estouro que ocorreu em Brasília, avaliaram Ana Maria Castelo, pesquisadora da Fundação Getulio Vargas (FGV) e Carlos Hiram Bentes, presidente do Secovi-DF.

Outras negativas vieram, como as dos presidentes do Secovi-SP  – que representa o mercado imobiliário paulistano –, Claudio Bernardes, e do Creci-RJ (corretores de imóveis do Rio de Janeiro), Manoel da Silveira Maia. Também não convenceram, e o debate prossegue.

Há bolha imobiliária no Brasil? É difícil saber, em razão da escassez de dados sobre o mercado brasileiro, como disse Eduardo Zylberstajn, coordenador do Fipezap, um dos principais indicadores de preços de imóveis do País. E é preciso uma discussão constante sobre os riscos, avaliou Samy Dana, professor da FGV.

Bolha imobiliária, muito provavelmente, terá lugar garantido no vocabulário econômico de 2014.

Fonte: IG – Economia I 20/12/2013.

Publicação: Portal do RI (Registro de Imóveis) | O Portal das informações notariais, registrais e imobiliárias!

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CGJ/SP publica o Comunicado nº. 602/2013, que determina providências aos registradores imobiliários, diante da parceria ARISP e FIPE

DICOGE 1.2

COMUNICADO CG Nº 602/2013

PROCESSO Nº 2012/7387 – SÃO PAULO

A CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA comunica que, em razão da parceria entre a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE e a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo – ARISP para o fim de desenvolver e manter índices e indicadores relacionados às transações de imóveis no Estado de São Paulo, utilizando os dados consolidados nas unidades de Registro de Imóveis, ficam os Registradores de Imóveis do Estado de São Paulo incumbidos de fornecer mensalmente os dados para formação dos indicadores, diretamente para a Central de Serviços Eletrônicos da ARISP, que ficará responsável por seu armazenamento, proteção, segurança e acesso controlado, com a ressalva de que a ARISP não poderá fornecer à FIPE os nomes, CPFs, CNPJs e demais dados qualificativos das partes envolvidas nas transações imobiliárias.

Fonte: DJE/SP. Publicação em  10/06/2013.