TJ/GO: Corregedoria – presença de 99% de cartorários marca encontro em Ceres

A presença maciça de quase 100% dos delegatários das serventias extrajudiciais da 11ª Região Judiciária marcou o 5º Encontro Regional promovido pela Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) nesta quinta e sexta-feiras (17 e 18), na comarca de Ceres. A abertura das audiências tanto interna (com servidores e magistrados) quanto externa (diálogo com a comunidade) nesta sexta-feira (18) foi procedida pelo corregedor-geral da Justiça de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes, juntamente com o juízes Cláudio Henrique Araújo de Castro, auxiliar da Corregedoria e coordenador geral do projeto, e Jonas Nunes Resende, diretor do Foro de Ceres.

Atenta ao integral aperfeiçoamento dos serviços prestados pelo Poder Judiciário, foi realizada pela equipe da Corregedoria uma ampla apresentação aos cartorários sobre os sistemas do Extrajudicial, conduzida pelo diretor da Divisão de Gerenciamento do Extrajudicial, Marco Antônio de Oliveira Lemos Júnior. “Nosso feedback com os cartorários do Extrajudicial foi extremamente positivo e eles participaram ativamente com esclarecimento de dúvidas e sugestões para o aprimoramento dos serviços. Somente duas serventias não estiveram presentes. Os delegatários também receberam todo o suporte necessário da área da tecnologia da Corregedoria e da Assessoria Correicional”, realçou Marco Antônio que também ministrou o curso sobre o Sistema Controle aos servidores locais.

Muito satisfeito com os bons resultados obtidos com os cinco encontros regionais já promovidos na sua gestão, o corregedor-geral da Justiça de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes, falou um pouco da sua trajetória que teve início na advocacia, cuja atuação foi o Direito Agrário em Ceres no ano de 1976, e expressou seu carinho pela cidade. Na sequência, ressaltou a importância das capacitações dos servidores e da abertura da Corregedoria com os cartorários, além da elucidação das dúvidas trazidas pela população durante as audiências externas. “Vale a pena, nem seja por um período de tempo curto, estar com os colegas magistrados, servidores, policiais, e comunidade em geral para ouvir suas reivindicações, sugestões e críticas construtivas. O retorno tem sido muito positivo e nossa intenção é buscar o aprimoramento dos nossos serviços e atender os jurisdicionados conforme suas expectativas, primando pela celeridade e humanização”, enfatizou.

Para o juiz Cláudio de Castro, a realização desses encontros gera uma maior democratização do Poder Judiciário, que precisa estar aberto aos conclames da sociedade. “A magistratura é um sacerdócio. Nesses eventos a Justiça se abre para ouvir as críticas, sugestões e reclamações. Nosso diferencial está nas reuniões informais com os cartorários e na contínua capacitação dos servidores. A maioria tem o conhecimento técnico, mas falta a parte prática, que infelizmente não é exigida nos concursos públicos e eles acabam tendo dificuldades extremas para lidar com os sistemas do Tribunal de Justiça, causando prejuízos aos jurisdicionados e ao próprio órgão. A eficiência é um dos princípios da administração pública e no atual contexto a cobrança da sociedade é enorme, por esse motivo não podemos fechar os olhos para essa realidade premente do primeiro grau e decidimos inovar trazendo uma equipe técnica preparada para ministrar esses cursos aos servidores, todos de suma importância para a execução dos trabalhos. Já a audiências interna e externa nos proporcionam uma imensa e prazerosa troca de experiências e nos aproxima do cotidiano dos cidadãos de cada comarca que percorremos. O que pudermos fazer para minorar ou resolver as situações de irregularidade será feito e o que for de alçada da Presidência será encaminhado para as providências cabíveis”, pontuou.

Demanda excessiva e esforço contínuo

Enaltecendo a forma como o corregedor-geral conduz os trabalhos, bem como a sua dedicação à magistratura, o juiz Jonas Resende lembrou o esforço concentrado promovido por magistrados e servidores para melhorar os serviços judiciários e conseguir cumprir a contento todas as exigências da sociedade em geral e do próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em meio a uma demanda de processos que cresce sem parar. Em uma breve prestação de contas, o magistrado relembrou que quando assumiu a comarca em 2013 existiam cerca de 6 mil processos em tramitação, número que quase não mudou ao longo dos anos, o que representa significa que os processos estão sendo julgados e arquivados no mesmo tempo em que as ações ingressam no Judiciário local. De acordo com ele, somente em 2017, foram baixados 1,5 mil processos, ou seja, o julgamento dessas ações foi maior do que aquelas que entraram na Justiça.

“É com alegria que recebemos o corregedor-geral e toda a sua equipe. Estamos diante de um dos magistrados mais abertos, humildes e acolheres que existe, nosso prezado desembargador Walter Carlos Lemes, por quem nutro grande admiração. Estamos aqui para ouvir a comunidade para que ela dê sua cota de contribuição no aperfeiçoamento dos serviços judiciários, geralmente com problemas em comum. É preciso deixar claro que existe uma visão distorcida do que se produz no Poder Judiciário. Quem está do outro lado do balcão sabe como somos assolados com a demanda excessiva de trabalho, com servidores adoecendo pelo trabalho descomunal. O servidor que atua no serviço público é constantemente sacrificado, pois o número de processos só aumento, enquanto o de servidores permanece o mesmo. O juiz também é um servidor publico assim como o escrivão, o escrevente, o assistente. Trabalho 11 horas por dia durante toda a semana. Estamos sempre abertos a críticas construtivas, a busca de soluções e à disposição para resolver as dificuldades, mas as destrutivas preferimos deixar de lado”, acentuou.

Participante do encontro, o juiz André Lacerda, da 1ª Vara Cível e da Infância e Juventude de Goianésia, salientou a forma transparente com que a Corregedoria tem desenvolvido suas atividades e promovido os Encontros Regionais. A seu ver, o Judiciário é muito criticado por ser um poder fechado e essa iniciativa também é uma prestação de contas à comunidade. “Temos que nos adequar só novos tempos e a Corregedoria tem hoje uma visão moderna e pontual dos problemas que afetam a Justiça. Os Encontros regionais e as capacitações são um avanço considerável tanto que a Esmeg e a Ejug estão firmando uma parceria com a Corregedoria para que as capacitações à distância sejam permanentes”, informou.

Sobre os Encontros Regionais

Esta edição do encontro abrangeu a 11ª Região Judiciária que engloba, além de Ceres, as comarcas de Goianésia, Barro Alto, Carmo do Rio Verde, Crixás, Itapaci, Rialma, Rubiataba e Santa Terezinha. Nos dois dias de evento, que teve início na quinta-feira (17), foram ministrados cursos de capacitação do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP 2.0), Proad, Sistema Controle, Processo Judicial Digital (PJD) e Excepen Web, pelas equipes da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás e do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).

Os Encontros Regionais atuam em três importantes frentes de trabalho: capacitação dos servidores, audiências interna (ocorrida pela manhã) e externa (realizada à tarde) com a população da comarca. O objetivo é proporcionar uma maior abertura entre o Judiciário e a comunidade ao mesmo tempo em que os servidores são capacitados para cursos diversos que servirão como ferramenta na melhor execução dos trabalhos cotidianos e no atendimento ao jurisdicionado. No caso das audiências abertas ao público em geral, a Corregedoria busca desenvolver um serviço de maior abrangência e foco na solução dos diversos conflitos trazidos pela população, aproximando o cidadão da Justiça.

Até o momento os Encontros Regionais aconteceram nas Comarcas de Rio Verde (que abrange a 5ª Região), Uruaçu, (que alcança as 12ª e 13ª Regiões), Itaberaí (que engloba a 8ª Região) e agora Ceres (11ª Região). A organização do evento está a cargo da Diretoria de Planejamento e Programas da CGJGO. (Texto: Myrelle Motta – assessora de imprensa da Corregedoria-Geral da Justiça de Goias/Fotos: Wagner Soares- Centro de Comunicação Social do TJGO)

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Fonte: TJ/GO | 18/05/2018.

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TJ/PE: Adoção – conheça o passo a passo

O Dia Nacional da Adoção é comemorado em 25 de maio. Pela data, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) divulga uma série de orientações a respeito do tema e uma delas é sobre o passo a passo da adoção. Para adotar uma criança ou um adolescente no Brasil, o pretendente deve atender ao que está prescrito no artigo 50 da Lei Federal 8.069/1990. Segundo a norma jurídica, o início do processo requer a habilitação do pretendente ao processo na Vara da Infância e Juventude da Comarca na qual reside. Caso não tenha Vara Especializada no domicílio do pretendente, ele deve requerer o cadastramento na Vara competente para o processo de adoção. Nas unidades judiciárias são cumpridas etapas para a habilitação dos candidatos a pais e mães.

O requerimento de inscrição junto à Vara especializada deve ser preenchido com dados pessoais e familiares acompanhado de documentos como cópia autenticada da certidão de nascimento, casamento ou declaração relativa à união estável; cópia da carteira de identidade e do CPF; comprovante de renda e de domicílio; atestados de sanidade física e mental; certidão de antecedentes criminais; e certidão negativa de distribuição cível. É necessário ter mais de 18 anos de idade. A documentação necessária está mencionada no artigo 197 A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Em seguida, tem início o trâmite processual para a habilitação do pretendente. Na unidade judiciária, o juiz profere um despacho inicial, abrindo vistas ao Ministério Público para considerações sobre o processo. Na sequência, o magistrado encaminha os autos para estudo psicossocial pela equipe interprofissional da Vara. Depois, o postulante participa de programa de preparação nos aspectos jurídicos, sociais e psicológicos da adoção. Concluídas essas fases, o juiz decidirá sobre os requerimentos do Ministério, inclusive sobre eventual necessidade de audiência, e, só após, dará sentença.

Se favorável, após o trânsito em julgado, o postulante será incluído no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e ficará aguardando a convocação para realizar a adoção. A recusa sistemática na adoção das crianças e adolescentes indicados importará na reavaliação da habilitação concedida. Pernambuco tem hoje 1,2 mil pretendentes à adoção e 334 crianças e adolescentes inseridos no cadastro.

Após a convocação para adotar, o pretendente inicia o período de estágio de convivência com a criança ou adolescente e recebe visitas sistemáticas da equipe da comarca de domicílio do adotante. Depois do estágio de convivência, o juiz da comarca de origem da criança a ser adotada profere a sentença deferindo ou não a adoção.

É importante destacar que, em nenhum momento, desde a fase do requerimento do cadastramento na Vara competente até a conclusão do processo de adoção, não há necessidade de advogado. Todos os procedimentos são realizados apenas pelo cidadão junto ao Judiciário.

Fonte: TJ/PE | 21/05/2018.

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Documento Único Digital terá próxima fase de testes no Legislativo

O Documento Nacional de Identidade (DNI), criado pela Lei 13.444/2017,  estará disponível no segundo semestre de 2018 para todos aqueles que fizeram o recadastramento biométrico no Tribunal Superior Eleitoral. (TSE). São cerca de 80 mil brasileiros cadastrados com foto e impressão digital. Antes da implementação em território nacional, segundo o senador Dário Berger (PMDB-SC), uma nova fase de testes será realizada com parlamentares e funcionários do Senado e da Câmara dos Deputados. O senador chama a atenção para benefícios como o fim da duplicidade em cadastros nacionais e em fraudes na Previdência Social e em programadas do governo. A reportagem é de Marcella Cunha, da Rádio Senado.

Opções: Download

Fonte: Senado Notícias | 18/05/2018.

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